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Lhasa Apso 

Lhasa Apso é um cão muito antigo - alguns historiadores acreditam que a raça tenha pelo menos 500 anos - e seu nome não deixa duvidas quanto ao local de origem: o Tibet, cuja capital chama-se Lhassa. Segundo alguns, o Apso do nome da raça seria uma derivação da palavra Tibetana Apsoo, que significa ovelha, o que pode ser Considerado uma referência a aparência e textura áspera De seu pelo.

Outros estudiosos atribuem o “Apso” de seu Nome a sua função original: ser o sentinela do palácio de De Potala, residência do Dalai Lama e para justificar esta Interpretação evocam o nome original da raça :Apso seng Kye, que seria o equivalente a cão de sentinela que ruge como um leão.

Durante toda a fase inicial de raça, ainda em seu país de origem, o Lhasa era considerado um cão sagrado, e os budistas acreditavam ser uma encarnação de antigos Lamas. Acompanhavam os monges onde quer que fossem e tinham como função zelar pelas propriedades dando o alerta ao menor sinal, uma vez que a raça era reconhecida por sua audição extremamente sensível. Acreditavam-se ainda, que os Lhasas seriam capazes de prever avalanches nas montanhas.

Estes pequenos cães foram apresentados em inúmeros trabalhos em artesanatos de madeira, cerâmica, porcelana e seda e era frequentemente colocados em lugar de destaque nos altares domésticos. Sua condição de ‘cão sagrado’ determinava que eles jamais deveriam ser trocados por dinheiro e ganhar um lhasa era um sinal de apreço extremo e de boa condição social. Alguns exemplares eram também encontrados nas cortes reais da China e Japão. Do Oriente os Lhasas iniciaram sua expansão a partir da Inglaterra onde acredita-se que os primeiros exemplares tenham chegado em 1900, pelas mãos de oficiais do exército britânico, especialmente o coronel Bailey, considerado o introdutor da raça no Ocidente. Nos E.U.A, a raça chegou apenas em 1933 pelas mãos do próprio Dalai Lama. Já no Brasil, a raça só chegou em 1966.